Malba Tahan escreveu certa vez que: “Ingrato é aquele que esquece a pátria e os amigos de infância quando tem a felicidade de encontrar, na vida, o oásis da prosperidade e da fortuna.” Da fortuna estou longe, muito longe, mas não reclamo da prosperidade, a vida me tem sido generosa. Amo tudo que eu tenho, não havendo necessidade de ter tudo que amo. A vida me dá o privilégio de conviver com pessoas que me inspiram a escrever e graças a elas tenho momentos de inspiração que permitem algumas reflexões. Às vezes boas.
Abençoados somos nós, litorâneos, aquerenciados entre Palmares do Sul e São José do Norte, no que hoje chamamos de Península e que forma a chamada Rota Açoriana, uma denominação muito inteligente. Créditos ao Luiz Agnelo e aos demais envolvidos nesta empreitada que futuramente pode nos trazer importantíssimos resultados, culturais e econômicos.
Fazia tempo que o Tio Neves me cobrava um texto explanando sobre o nosso torrão, faltava-me um norte, faltava objetividade nos meus pensamentos. Muito se tem a falar do nosso torrão, muitos podem ser os textos, mas resumir tudo num não é tarefa fácil. Surge então a faísca que faltava pra acender a chama da inspiração e não poderia ter outra origem senão litorânea. Existem amigos que o tempo separa às vezes por ano, mas a cada encontro as afinidades se mostram cada vez maiores. Bastou alguns minutos de conversa com o meu amigo Julio Santos e logo estávamos falando da Península, cada qual mais apaixonado pela nossa região. A juventude não nos impede de fazer análises e vislumbrar os potencias que ainda são muito pouco explorados/divulgados em nossa região. Contei-lhe da minha última ida ao torrão, onde percorri Mostardas, Tavares e São José do Norte, acompanhado da esposa, uma prima e uma amiga. Nossa amiga, nascida em Carazinho, criada em Caxias do Sul e hoje residente na Capital ficou impressionada com tanta beleza e hospitalidade. Já faz planos de retornar a região. E assim, tenho certeza, acontece com todos que pelo torrão passam.
Não é à toa, me disse o Julio, que o Cristóvão Pereira de Abreu, pouco lembrado no Rio Grande, perto de tudo que representou para este estado, saiu do centro do país abrindo caminho, por onde hoje passa boa parte da BR101, e escolheu estes recantos para depois ser agraciado com uma sesmaria. Desde mil setecentos e pouco que nosso torrão tem sido visto com bons olhos por aqueles que aqui passam. Até os pássaros viajam continentes com destino a nossa costa. Precisamos que mais gente conheça esta terra maravilhosa.
Gerações passadas fizeram a sua parte construindo e mantendo estas belezas. Cabe à nossa, agora e no futuro, preservar e, com muito orgulho, mostrar ao Rio Grande e ao Brasil o nosso potencial turístico, histórico e cultural.
Matheus Brum.
Abençoados somos nós, litorâneos, aquerenciados entre Palmares do Sul e São José do Norte, no que hoje chamamos de Península e que forma a chamada Rota Açoriana, uma denominação muito inteligente. Créditos ao Luiz Agnelo e aos demais envolvidos nesta empreitada que futuramente pode nos trazer importantíssimos resultados, culturais e econômicos.
Fazia tempo que o Tio Neves me cobrava um texto explanando sobre o nosso torrão, faltava-me um norte, faltava objetividade nos meus pensamentos. Muito se tem a falar do nosso torrão, muitos podem ser os textos, mas resumir tudo num não é tarefa fácil. Surge então a faísca que faltava pra acender a chama da inspiração e não poderia ter outra origem senão litorânea. Existem amigos que o tempo separa às vezes por ano, mas a cada encontro as afinidades se mostram cada vez maiores. Bastou alguns minutos de conversa com o meu amigo Julio Santos e logo estávamos falando da Península, cada qual mais apaixonado pela nossa região. A juventude não nos impede de fazer análises e vislumbrar os potencias que ainda são muito pouco explorados/divulgados em nossa região. Contei-lhe da minha última ida ao torrão, onde percorri Mostardas, Tavares e São José do Norte, acompanhado da esposa, uma prima e uma amiga. Nossa amiga, nascida em Carazinho, criada em Caxias do Sul e hoje residente na Capital ficou impressionada com tanta beleza e hospitalidade. Já faz planos de retornar a região. E assim, tenho certeza, acontece com todos que pelo torrão passam.
Não é à toa, me disse o Julio, que o Cristóvão Pereira de Abreu, pouco lembrado no Rio Grande, perto de tudo que representou para este estado, saiu do centro do país abrindo caminho, por onde hoje passa boa parte da BR101, e escolheu estes recantos para depois ser agraciado com uma sesmaria. Desde mil setecentos e pouco que nosso torrão tem sido visto com bons olhos por aqueles que aqui passam. Até os pássaros viajam continentes com destino a nossa costa. Precisamos que mais gente conheça esta terra maravilhosa.
Gerações passadas fizeram a sua parte construindo e mantendo estas belezas. Cabe à nossa, agora e no futuro, preservar e, com muito orgulho, mostrar ao Rio Grande e ao Brasil o nosso potencial turístico, histórico e cultural.
Matheus Brum.