segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das Crianças...

Hoje é dia das crianças. Pensei no que poderia escrever fazendo o link entre a política e as crianças, afinal, futuramente as crianças de hoje serão os políticos deste país. Quem melhor reflete a inocência de uma criança que o nosso presidente? Muita coisa acontece, o clima esquenta e no final das contas o presidente nada viu, nada sabe e é eximido da responsabilidade. Mas, não venho hoje, criticar o presidente. Com certeza, me surpreendeu positivamente. Vou mais longe. Elogiarei nosso presidente. Homem desprovido de vaidade, ao menos perante as câmeras, repudiou a tentativa de um terceiro mandato, como queriam muitos companheiros. Esta atitude merece respeito e admiração. O homem seria imbatível caso pleiteasse o terceiro mandato. Contrariou o que a esquerda bolivariana, da qual muitos companheiros simpatizam, sem contar as condolências da trocadas por Lula, Chávez, Evo, Corrêa e turma que buscam se perpetuar no poder.
A equipe do marketing podia dar uma ajudinha pro pessoal da diplomacia. Primeiro o Amorim e o Tarso, de forma incompreensível, arrumam briga com o Berlusconi pra defender o Batisti (gente fina, acusado de matar quatro na Itália). Se o Berlusconi não tivesse tão ocupado com as suas baladas e suas “ragazzaz”, a coisa não ficaria tão morna como ficou. Presidente, o dia das crianças está aí e nunca é demais lembrar: “cuidado com os amiguinhos, eles podem lhe causar transtornos”.
Nem me estenderei muito. Vejam o nosso pobre inocente Zelaya. O Mel como é conhecido em Honduras. Me remete a épocas que assistia o Chaves. Vejo o Zelaya e me recordo do “Professor Girafales”, com um chapéu semelhante, chegando no cortiço com um buquê de flores pra Dona Florinda. Tempo bom. O que me preocupa é que até o momento não entendi o que fez o a Diplomacia Brasileira entrar nessa briga para defender o Zelaya. O Ex-Presidente responde a 18 processos no congresso e foi retirado do cargo depois de perder os direitos de cidadão por tentar, através de consulta popular, a possibilidade de reeleição, sendo que a constituição daquele país proíbe qualquer ato que tenha por objetivo incitar a reeleição. Vejo o Lula e Amorim dando entrevistas dizendo que não conversarão com presidente golpista (Micheletti), esquecem que dos 128 congressistas, 124 o elegeram presidente. Está na constituição daquele país que cabe ao congresso eleger o sucessor do presidente caso ele seja retirado do cargo. Golpistas não seriam o Zelaya e seus apoiadores?
Tudo isso é como aqui no Brasil, se os sem terra cometem suas barbáries, eles apenas “ocuparam” determinado local e quando, por determinação da justiça a polícia vai cumprir a desocupação do local eles acusam de “invasão”.
Nunca na história deste país me senti tão bobo.
Parabéns pelo dia das crianças!
Matheus Brum.

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