Eis a questão: VALE ALIMENTAÇÃO

A três semanas na Câmara, o Projeto de Lei que trata sobre a concessão do vale alimentação virou polêmica até para quem não vai receber. Informações distorcidas e politicagem descabida, estão fazendo com que o Projeto do Governo, que quer conceder vale alimentação a aproximadamente 290 servidores, esteja parado na Câmara. Em 2004, quando Marne Vitorino foi Prefeito pela primeira vez, instituiu o Vale para os servidores que ganhassem até R$ 500,00, ná época 156 servidores tinham direito ao benefício. O fato é que os anos se passaram, não houve reajuste no vale, não houve reajuste no valor limite para concessão e todos que tinham direito deixaram de receber ao longo deste período de 5 anos, sendo que os últimos, recentemente com o aumento do salário mínimo. Na tentativa de resgatar esta conquista dos servidores, o Governo trocou de valor do salário para Padrão do cargo, o que preserva as conquistas individuais de cada servidor. Desta maneira estipulou, por força orçamentária, que do padrão 1 ao 3, seria R$ 100,00 e do 4 ao 7 seriam R$ 75,00. Só para relembrar, o valor anterior era R$ 50,00. Tudo que escrevi até agora, é chover no molhado, já está explícito para todos.

Com o entendimento de que são necessárias algumas mudanças na relação servidor/prefeitura, foram adicionas algumas regras para que os servidores tenham direito a receber o benefício, vou citar algumas: não ter mais do que duas faltas justificadas no mês; não dirigir a mais de 100km por hora em rodovias; não exceder em 20% o limite de velocidade dentro dos perímetros urbanos; basicamente, são estas as exigências, sendo que todas as penalidades a serem aplicadas, deverão antes terem sido analisadas por comissão de sindicãncia.

Pois bem, vamos as polêmicas. Algumas pessoas, dentre elas servidores, que até bem pouco tempo foram secretários municipais e em nada contribuiram para que o Vale não chegasse ao ponto de extinção, a própria Diretoria do Sindicato dos Servidores que também nada fez quando a folha salarial da Prefeitura foi vendida sem licitação para o Banco do Brasil, sem trazer nenhum benefício aos servidores, estão achando que as penalidades são para massacrar os servidores.

O propósito disso tudo, é valorizar o servidor comprometido com a população. Se aprovada a Lei, este ano, de junho a dezembro, o município ira dispor de aproximadamente R$ 250 mil para pagar o vale, valor que pode chegar a casa dos R$ 500 mil em 2011. Precisamos lembrar que este dinheiro vai circular dentro de Mostardas, no comércio local, trazendo dividendos a todos.

Mas agora, temos que aguardar o próximo capítulo, que tem hora e local definidos, será na Câmara Municipal dia 19 às 19 horas, lá sim dá para ver o posicionamento de cada Vereador e tirar sua própria conclusão.