O Rio Grande parece que voltou ao tempo dos Chimangos e dos Maragatos. O que vimos nestes últimos três anos foram incessantes ataques a gestão Tucana no governo do estado. Nem mesmo ao fato de Yeda ter quebrado um tabu, se tornando a primeira mulher a governar este estado, lhe trouxe um pouco de sossego para que implantasse o “novo jeito de governar”. Com Tarso Genro, hoje candidato ao Piratini, no comando do Ministério da Justiça, tendo dentre a sua pasta a Polícia Federal, não foi tarefa difícil para a esquerda a espetacularização do que consideravam fatos a serem investigados. Todos os interesses, menos os do Rio Grande, foram perseguidos numa CPI que muito se pareceu com a do mensalão. Naquela o “Che + Hugo” Brasileiro saiu inocente como uma criança de três aninhos, aqui Yeda enfrentou a oposição e até hoje nada foi provado, buscará a reeleição.
Os sindicatos, sabidamente esquerdistas, fizeram campanhas publicitárias apelativas – inclusive proibidas pela justiça - e protestaram em frente ao Palácio, mas esqueceram que Yeda lhes devolveu o direito de receber seus vencimentos em dia. Ninguém mais precisa receber salário em forma de empréstimo junto ao Banrisul. Banrisul, este, que deu o maior lucro de sua história neste governo. Este mesmo governo que vem pagando os precatórios, coisa que os governos Britto, Olívio e Rigotto esqueceram. Este mesmo governo que renegociou junto ao Banco Mundial a dívida do estado pagando juros menores. Porém, continua sendo alvo da esquerda.
Perguntava-me até poucos dias: Será mesmo que este governo é tão ruim como “pregam”? Veio o período pré-eleitoral, a costura das alianças, e deduzi que seria o sepultamento da candidata Yeda. Não seria possível lançar-se a reeleição sem apoio. Quem apoiaria um governo tão mal-conceituado pela oposição? Tarso e o seu PT abriam um leque enorme de alianças, PDT, PTB, PC do B, PSB, até o PP parece que o Zé Dirceu veio sondar, logo pensei que seria a volta da Frente Popular, e, de fato, Yeda teria feito um governo difícil de ser defendido pelos ajudaram a governar. Errei. O PDT foi com o Fogaça. Fogaça, do PMDB. PMDB que continua governo, lançou seu candidato, porém, continua com Yeda. E o PTB, esse não tinha como não fechar, afinal, Tarso e Zambiasi a tempos flertam essa aliança, pois também não quis saber do Tarso, nem do PT, vai com o Lara e seus 3% (conforme a última pesquisa) e continua governo, segue com Yeda. Bom, o PSB não vai negar, pensei. Negou, ao menos por enquanto. Beto Albuquerque não esconde a vontade de ter em seu palanque o PP, o mesmo PP assediado pelo PMDB, PTB e PT. Os Progressistas têm que estarem orgulhosos, pois são a “menina dos olhos” de todos os outros partidos, podem até escolher. Essa é fácil, vão com o PT, pensei novamente. Que nada, vão com a Yeda, e direto, já no primeiro turno, assim como o PPS. E quem vai com o Tarso? Até agora, somente o PT e as filiais, ou melhor, os sindicatos.
No final das contas o governo Yeda não foi o que disseram. Ao menos é o que parece. Se Yeda conseguir que a confiança dos partidos se transfira pro eleitorado, o que vota, não o que responde pesquisa, será um belo segundo turno, com promessa de debate inflamado. Caso esta confiança não chegue ao eleitorado a tempo, teremos um segundo turno onde o Petista leva grande vantagem sobre Fogaça, desgastado pelo abandono do mandato da prefeitura da capital. Se confirmar Fogaça e Tarso num segundo turno, será a grande prova para Fogaça, beneficiado por candidaturas muito fracas do PT nas últimas disputas pelo Paço da capital.
O que não pode é o Rio Grande voltar a governos sonolentos como os de Rigotto e Britto. Apesar de Tucanos e Petistas terem enfrentamentos diferentes dos problemas do estado, ambos são governos de atitude. Mesmo que agradem alguns e desagradem outros, ao menos tomam posição, seguem suas ideologias e agem.
No final...
Matheus Brum.
Perguntava-me até poucos dias: Será mesmo que este governo é tão ruim como “pregam”? Veio o período pré-eleitoral, a costura das alianças, e deduzi que seria o sepultamento da candidata Yeda. Não seria possível lançar-se a reeleição sem apoio. Quem apoiaria um governo tão mal-conceituado pela oposição? Tarso e o seu PT abriam um leque enorme de alianças, PDT, PTB, PC do B, PSB, até o PP parece que o Zé Dirceu veio sondar, logo pensei que seria a volta da Frente Popular, e, de fato, Yeda teria feito um governo difícil de ser defendido pelos ajudaram a governar. Errei. O PDT foi com o Fogaça. Fogaça, do PMDB. PMDB que continua governo, lançou seu candidato, porém, continua com Yeda. E o PTB, esse não tinha como não fechar, afinal, Tarso e Zambiasi a tempos flertam essa aliança, pois também não quis saber do Tarso, nem do PT, vai com o Lara e seus 3% (conforme a última pesquisa) e continua governo, segue com Yeda. Bom, o PSB não vai negar, pensei. Negou, ao menos por enquanto. Beto Albuquerque não esconde a vontade de ter em seu palanque o PP, o mesmo PP assediado pelo PMDB, PTB e PT. Os Progressistas têm que estarem orgulhosos, pois são a “menina dos olhos” de todos os outros partidos, podem até escolher. Essa é fácil, vão com o PT, pensei novamente. Que nada, vão com a Yeda, e direto, já no primeiro turno, assim como o PPS. E quem vai com o Tarso? Até agora, somente o PT e as filiais, ou melhor, os sindicatos.
No final das contas o governo Yeda não foi o que disseram. Ao menos é o que parece. Se Yeda conseguir que a confiança dos partidos se transfira pro eleitorado, o que vota, não o que responde pesquisa, será um belo segundo turno, com promessa de debate inflamado. Caso esta confiança não chegue ao eleitorado a tempo, teremos um segundo turno onde o Petista leva grande vantagem sobre Fogaça, desgastado pelo abandono do mandato da prefeitura da capital. Se confirmar Fogaça e Tarso num segundo turno, será a grande prova para Fogaça, beneficiado por candidaturas muito fracas do PT nas últimas disputas pelo Paço da capital.
O que não pode é o Rio Grande voltar a governos sonolentos como os de Rigotto e Britto. Apesar de Tucanos e Petistas terem enfrentamentos diferentes dos problemas do estado, ambos são governos de atitude. Mesmo que agradem alguns e desagradem outros, ao menos tomam posição, seguem suas ideologias e agem.
No final...
Matheus Brum.
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